No último dia 08 foi comemorado o Dia do Braille em nosso país. Esta data é uma
homenagem a José Álvares de Azevedo, pioneiro do ensino do Sistema
Braille para cegos em nosso país.
Este sistema possibilita
a leitura e escrita para pessoas com deficiência visual/cegos, crianças, jovens e adultos.
O “Dia Nacional do
Braille” tem como objetivo a reflexão e a discussão nas esferas da Educação, da
Empregabilidade e Inclusão Social.
O sistema Braille foi
criado por Louis Braille, um frances que nasceu em 1809, tornando-se cego em sua
infância. Em 1837, criou e apresentou a primeira versão do sistema de leitura e
escrita com pontos em relevo. Louis Braille baseou-se no Sistema de Barbier,
utilizado para comunicação noturna entre os soldados do exército francês, Louis
Braille faleceu em 1852 de tuberculose.
O
Sistema Braille são sinais/códigos formados através das combinações de 6 pontos
em relevo. Estes pontos são dispostos em duas colunas e três linhas (estrutura
matricial), possibilitando 63 + 1(espaço em branco) combinações que representam
as letras do alfabeto, números, símbolos matemáticos, fonética,
musico-grafia, química, informática,
etc. Este sistema garante maior
independência, autonomia e segurança, fatores indispensáveis à auto-estima de
todo ser humano.
Para a escrita em
Braille recorremos a alguns recursos tecnológicos: Papel Sulfite 40, Reglete com
Punção, Máquina Perkins, Programa Especial (Braille fácil) e Impressora
Braille.
A
leitura do Braille é feita através do
tato manual, para isso é preciso um trabalho de sensibilização, onde com um
simples toque a pessoa cega pode fazer a leitura.
Atualmente, este
sistema tem se feito presente em muitos lugares e objetos, como: embalagens de
medicamentos, cosméticos, alimentos ou até cardápios,
elevadores...
Porém isso não basta,
é preciso uma mudança de OLHAR de toda a população, no sentido de respeitar e reconhecer as diferenças como princípio ético, para a garantia do bem comum a todos.
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Alfabeto Braille
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Máquina Perkins
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Escrita com a pulsão e reglete
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Impressora Braille
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Por Profª Adriana Inocencia Gonçalves
Especializada em Educação Especial.
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